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SATISFAÇÃO E FELICIDADE

SATISFAÇÃO E FELICIDADE

 

Nós temos o conceito de felicidade ou compreendemos que a felicidade é uma realidade? Se estou feliz posso dizer que estou satisfeito? A satisfação seria a realidade que importa mesmo, também na construção da felicidade? Sim ou não? Empregamos o conceito satisfação de diversas maneiras. Dizemos que uma pessoa está satisfeita quando está em paz consigo mesma e essa condição se parece com a felicidade, porque felicidade também é estar em paz comigo mesmo. Estou de acordo comigo, em paz comigo e com tudo que há dentro de mim. Esse tipo de satisfação está em estreita união com o agradecimento. Sou agradecido pelo que tenho e pelo que sou. Estou em sintonia com aquele que me criou assim como sou e sou grato a Ele pelo que me atribuiu e concedeu em minha vida.

Mas, satisfação também pode ser uma atitude em que a gente se dá por satisfeito muito depressa. Temos então a sensação de estar saciados. A pessoa que está auto satisfeita não deixa que nada lhe atinja. Chega-se assim à saturação total da pessoa. Essas pessoas auto satisfeitas se fecham contra qualquer crítica, por exemplo. Deixa impressão que ela sabe tudo, além dos demais. Não conseguem mais se entusiasmar por nada e não se deixam também questionar por coisa alguma. E, finalmente, também existem pessoas que se dão por satisfeitas com o que conseguiram porque já não possuem ânimo para ir adiante. A pessoa que diz: eu já fiz tudo aquilo que eu devia ter feito, estaria sendo resignada, atitude que não traz felicidade, mas, ao contrário, puxa para baixo, como se estivesse satisfeita com sua infelicidade. Pessoas que vivem nesse estado, sem desejo e sem vontade de mudar fecham-se na pequena realidade em que elas conhecem, desaprendem o admirar-se e a ter esperança. E sem admiração e esperança, de certa forma, já se está morto. 

Assim, quando nós falamos em satisfação, podemos compreender, como eu disse no início, que é a satisfação com aquilo que eu tenho, com aquilo que sou e como sou agradecido por tudo. Mas, no entanto, não devo considerar-me já saturado ou como se eu já tivesse feito tudo e nada mais tem para fazer. É preciso manter os olhos abertos, admirar a vida, confiar em mim mesmo, confiar nas pessoas. Confiar em Deus. E isso vai mantendo o sentido da vida sempre presente, me tornando mais satisfeito e mais feliz, na medida que vou evoluindo.

 

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